Somos o que somos, e nossa natureza num processo de evolução contínuo, pede adaptação, sugere mudanças esperando que a moldemos, e não a esqueçamos em seu estado bruto. Ficamos vigilantes a tudo e a todos, a ponto de esquecermos que inúmeras vezes o maior perigo está em nós mesmo com nossas características baixas e mesquinhas. Queremos nos anular nos aspectos repugnáveis, mas não é negando nossas camadas e máscaras que vamos subir um degrau... ilusionismo apenas.
Sejam bem vindos, apresento-lhes a vigorosa HIPOCRISIA... alcoviteira de nossa aspecto humano!
terça-feira, 19 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
O poder de transformação da leitura
O mundo se mostra a nós, e devemos interpretá-lo, revelá-lo. Apurando nossos sentidos a cada nova situação, vamos descobrindo possibilidades várias. Essa análise sobre aquilo que nos cerca com seus pormenores, já é por si uma leitura da criação, do processo de transformação do universo em si. Intrinsicamente à nossa natureza, quanto mais nossos conhecimentos ampliam-se, maior torna-se a necessidade de transmiti-los, repassá-los em diferentes linguagens e áreas num mecanismo de evolução contínuo. Apesar do jogo de interesses e busca pelo poder, constantes, conseguimos encontrar uma brecha entre a intolerãncia e a discórdia, para que possamos transcender enquanto indivíduos e sociedade.
A informação em si pode ser propagada utilizando-se de diferentes meios midiáticos, como televisão, rádio, telefone, internet para chegar a um número cada vez maior de pessoas. Transpor barreiras, vencer distâncias, romper fronteiras geográficas e ideológicas, esse é o papel do conhecimento; clarear vácuos, construir pontes, interligar e ampliar conceitos, ou mesmo desmistificá-los. Somos o que lemos, o que absorvemos, o que digerimos... da música, do cinema, do teatro, da fila de banco, dos outdoors que estiveram no percurso de nossa trajetória.
Um povo, uma nação bem informada, com pessoas esclarecidas e conscientes não se sujeita a aceitar o que lhe impõem, mas reinvindica seus direitos e coordena seus próprios passos.
A informação em si pode ser propagada utilizando-se de diferentes meios midiáticos, como televisão, rádio, telefone, internet para chegar a um número cada vez maior de pessoas. Transpor barreiras, vencer distâncias, romper fronteiras geográficas e ideológicas, esse é o papel do conhecimento; clarear vácuos, construir pontes, interligar e ampliar conceitos, ou mesmo desmistificá-los. Somos o que lemos, o que absorvemos, o que digerimos... da música, do cinema, do teatro, da fila de banco, dos outdoors que estiveram no percurso de nossa trajetória.
Um povo, uma nação bem informada, com pessoas esclarecidas e conscientes não se sujeita a aceitar o que lhe impõem, mas reinvindica seus direitos e coordena seus próprios passos.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Observações
Putz... queria manter o design antigo de um blog que andava paradinho, quase esquecido, mas deu um puta problema que eu não estou conseguindo solucionar...
Assim que eu resolver e atualizá-lo bonitinho, divulgo aqui o link.
Só para registrar*
Amei minha semana de carnaval, libertei uma foliã que andava tristonha e tímida, apenas de passagem pela fanfarra sem graça da vida...
Assim que eu resolver e atualizá-lo bonitinho, divulgo aqui o link.
Só para registrar*
Amei minha semana de carnaval, libertei uma foliã que andava tristonha e tímida, apenas de passagem pela fanfarra sem graça da vida...
domingo, 10 de fevereiro de 2013
reencontro
No quarto escuro. Os
movimentos propagavam-se no ar sombrio de uma alma silenciada. Calou-se o
tremor que batia suas asas de perseguição. Cessou a convulsão que turbilhava o
âmago do seu ser. A fumaça do cigarro ondulava formas sinuosas, expiradas de
pulmões e tabaco consumidos a si mesmos. Café frio repousava na caneca marcada
de batom e saliva amarga, com gosto de estrada rodada, de velhos tempos em ti
presentes. Mãos inseguras tateavam sobras de ideais oníricos, objetivos
distintos daqueles que de fato por sua vida lutou. Perdera-se no meio do
caminho. E o som da madrugada, ria do desmanche sôfrego de uma carcaça em corrosão. O carpete
macio não atenuava as marcas da ferradura que seus pés calçaram para chegar até
ali. A suavidade de seu flanco sensual ancorou na violência de inescrupulosos
dilemas. A organização do cômodo de agora não condizia com a necessidade de revirar
o seu mundo pelo avesso. Horas de desespero trazidas à tona pelo vinho na taça.
Direcionou-se pela via errada. Um bom travesseiro e um cobertor quentinho
acabariam com tudo isso. Depois de um banho. De corpo e alma. Consciência
ensaboada, desinfetada, polida. Agora poderia ter o sono tranquilo. Mas as
imagens persistiam em lhe deprimir. O jeito seria recorrer às chaves do carro.
Antes fossem as chaves da redenção. O medo aprisiona, enclausura, executa-se a sentença.
Até que a última dívida seja paga. Alguém em nós é o juiz; o júri; o réu...
Dias frios de pulso
ardente, seguia com os nervos a latejarem-lhe a cabeça por dentro, dirigia a esmo,
imune ao erro da derrota ou do fim. A fragilidade humana. Um eco perdido na
triste condição de paralelamente existir à morte da guerreira iluminada que um
dia se fez ver e ouvir. Tornou-se escrava na vicissitude de reinos e eras
glaciais. Suicidou-se flagelada pelas feridas que nunca cicatrizariam. Os
faróis gritantes da madrugada selvagem aterrorizavam os sentidos semimortos do
corpo prostrado ao volante. A noite interminável não parecia render-se aos
quilômetros percorridos da máquina veloz que furava o túnel invisível da
fraqueza e desesperação. Foi quando viu aquela jovem, linda, cheia de vida no acostamento
da rodovia. Ela não parou e viu a mesma moça mais adiante. Por fim chorou. E
parou o carro. Voltou com o carro e a deixou entrar.
- Para onde vai?! - perguntou
aos prantos.
- Vou te acompanhar para
onde for. - respondeu-lhe o lindo rosto juvenil. Tinha enfim encontrado o que
julgava morto. Tinha reencontrado a si mesma, refeita, vitoriosa, plena.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Mais um dia
As cismas vão ficar, assim como marcados ficam os malditos erros... malditos erros que geralmente cometemos com aqueles que mais amamos. Sofrer não é o suficiente. Suficiente seria se auto-destruição não andasse de mãos dadas com o ritmo de se viver. Desculpas não foram o bastante, o bastante seria se a força do amor, do amor puro e sem medo nos transportasse para além de nossas fraquezas. Mas esse voo não suporta o peso de nossa culpa, o fardo da decepção, frustração. Talvez fechar os olhos e esquecer a falta de glória que outrora imaginávamos.... talvez... talvez eu me cale e pare de murmurar lamentações na contra-mão.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Metafísica despretensiosa
Sim, as possibilidades são várias, e o medo é de se perder na próxima esquina, ou acordar e perceber que era tudo mera ilusão. O saber em não saber talvez seja mais charmoso, do que a realidade medíocre do agora. A passos rasos vamos embora, pois o importante é não retroceder.
Certas coisas já sabíamos, o que vale é relembrar. O ciclo se renova, e se estende de ti a mim.
Certas coisas já sabíamos, o que vale é relembrar. O ciclo se renova, e se estende de ti a mim.
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