Meu mundinho continuará apenas meu mundinho, com suas complicações e desatinos. Minhas impressões, mesmo que erradas, querem ganhar seu espaço e consolidar seu direito de existir, sua liberdade de expansão. Fechando ou não os olhos, o despertar será temeroso, porque seja qual for a perspectiva, as coisas não serão como o agora; seja para mim, para quem por nossas vidas passou, para com tudo aquilo que a vida deixou. Juro que viver nesse mundo barulhento às vezes cansa por demais... mundo confuso esse do lado de fora também, sensação constante de desconforto e incoerência. Potências bélicas brincando de guerra dos mundos, incompetência democrática elegendo uma corja de ladrões para nos representar... por vezes duvido se isso tudo é real ou uma peça que minha mente pode ter pregado.
Os sistemas coexistem, e mesmo se esquivando dessa infecciosa tendência corrupta, os processos nos atingem e nos modificam. O meio faz o homem porque as influências externas às vezes são mais fortes que nosso discernimento. O autoconhecimento é a chave, mas é trabalhoso. Deixemos que decidam por nós, escolham por nós, amem e odeiem por nós.
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